sexta-feira, 30 de novembro de 2007

ACREDITAR E AGIR

Um viajante ia caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo.
Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pôde observar que se tratava de duas palavras: num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro a palavra AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou, agora em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo.

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